Conheça 6 erros comuns na instalação de um sistema fotovoltaico que você deve se atentar

Muita gente acredita que o momento que merece mais atenção durante a aquisição de um sistema fotovoltaico, é somente na compra, claro que esse processo requer sua devida importância. Mas há também um outro ponto que você precisa se atentar para evitar dores de cabeça futuras.

A instalação de um sistema fotovoltaico requer muitos cuidados que a maioria dos consumidores de energia solar não fazem ideia quando adquirem sua tecnologia. Por isso, claro é sempre recomendado procurar uma empresa que seja, referência na área e já tenha realizado boas instalações.

Afinal de contas, investir em um projeto fotovoltaico é totalmente seguro, além de te fazer reduzir até 95% da sua energia elétrica. Vale ressaltar que com a crise hídrica que o país vive atualmente, esse é o momento ideal para fugir dela e já começar a economizar sem segredo.

Mas voltando ao processo de instalação, queremos te ajudar, e por isso, separamos 6 erros comuns que podem acontecer na implementação do seu projeto fotovoltaico e que você deve se atentar para que tudo aconteça corretamente. Vamos conferir alguns deles agora:

Pisar sobre os módulos fotovoltaicos

Esse é um erro a que se deve ficar atento, pois mesmo que os sistemas fotovoltaicos sejam resistentes e criados para suportar granizo, fortes chuvas, e principalmente alta incidência solar, não foram feitos para que alguém transite sobre eles. Para que se evite esse tipo de problema, é sempre importante uma análise do lugar onde o módulo será implementado, além de um planejamento antecipado.

Não se atentar as diferentes correntes

Os módulos fotovoltaicos produzem energia em corrente contínua que é diferente da corrente alternada usada na maioria dos aparelhos elétricos. No sistema fotovoltaico, a energia é convertida por um aparelho chamado de inversor grid tie.

Com isso, é importante utilizar proteções separadas tanto na entrada do inversor, em corrente contínua, como na saída dele, em corrente alternada. Este conjunto de proteções inclui:

• Fusíveis/disjuntores;
• Chave seccionadora
• Dispositivos de proteção contra surtos (DPS).

Esta medida tem o objetivo de garantir a segurança e a integridade de quem possa vir a mexer no quadro de força. Até porque, por hábito, as pessoas costumam desligar o disjuntor de corrente alternada quando vão trabalhar. Porém, o simples desligamento deste componente não irá desenergizar o lado de corrente contínua, gerando assim, um risco para os usuários.

Instalar módulos em lugares de pouca incidência solar

Se o lugar da instalação do sistema, tem um alto índice de sombras, esse será um grande empecilho para um projeto solar, certo? pois o sombreamento em uma parte do módulo resultará na produção de uma corrente que é menor que a corrente nominal, afetando negativamente a produção de energia em cada módulo que está sob a sombra.

Analisar a estrutura antes da instalação

Os sistemas fotovoltaicos de autogeração duram cerca de 25 anos, e seus inversores entre 5 e 10 anos, mas para que resistam é necessário todo um cuidado, principalmente no que se refere a aptidão da estrutura antes da instalação de fato, para saber se a mesma está preparada para receber a tecnologia fotovoltaica e suportar a carga de todo o sistema.

Falta de equipotencialização e aterramento

Primeiramente é preciso ressaltar que a maior parte das estruturas que compõem um módulo fotovoltaico são metálicas, não importando se elas estão no solo, no telhado ou laje .

Sendo assim, tanto a estrutura como as demais partes metálicas que envolvem os equipamentos, devem ser equipotencializadas, ou seja, interligadas por condutores de proteção, de modo que não haja diferença de potencial entre elas..

Além disso, para que a equipotencialização seja eficaz, é necessário que haja um sistema de aterramento adequado na instalação, para garantir a segurança de todas as pessoas que frequentam o ambiente em que o sistema foi instalado.

Uso de ferramentas inadequadas

Utilizar as ferramentas certas, é o básico para qualquer trabalho técnico não é mesmo? Principalmente quando ele envolve eletricidade, o que pode ser bem mais perigoso. Por isso, fique atento na crimpagem dos cabos por exemplo, que deve ser feita com um alicate específico, já que uma má conexão desses cabos pode resultar em possíveis focos de incêndio. .